O Meo Kalorama 2025
decorreu de 19 a 21 de Junho,
no Parque da Bela Vista, em Lisboa.
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Foi a quarta edição deste festival de música,
que não tem tido data certa para acontecer  – começou por ser em Setembro,
já foi em Agosto, este ano aconteceu em Junho… –
para o ano parece que voltará em Agosto.

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Um festival que se assume como um festival de música de verão
e assenta em três pilares:
música, arte e sustentabilidade.
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Kalorama, significa “bela vista” em grego,
daí este trocadilho com o nome do parque, para dar nome ao Festival.

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Para mim, foi a primeira vez, tanto no Meo Kalorama como no Parque da Bela Vista,
tendo estado apenas nos dois primeiros dias do festival,
e a fotografar.

Ficam algumas imagens dos concertos que fotografei.
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Meo Kalorama
2025
19 – 21 Junho

Palco Meo – atuação The Flaming Lips

O Festival Meo Kalorama divide-se entre três palcos – Palco Meo (palco principal) , Palco  San Miguel (Palco secundário) , e ainda o Palco Panorama Lisboa, dedicado apenas à música eletrónica.
Nos palcos dos concertos (Meo e San Miguel), as atuações acontecem ora num, ora noutro, sendo que estão localizados em pólos opostos do parque e bem distantes entre si.
Não haver sobreposição de atuações é desde logo um ponto favorável, tanto para quem assiste – consegue assim assistir a tudo – mas especialmente para quem fotografa…..: não há aquela correria louca para se tentar estar em todo lado (e que é sempre uma missão impossível).
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Apenas o palco dedicado aos DJ’s  – o Palco Panorama Lisboa – funcionou em contínuo, esse sim em simultâneo com os concertos do cartaz principal do festival.
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Existem ainda as zonas para alimentação, lazer e áreas para as marcas patrocinadoras do festival.
O Parque da Bela Vista é bastante grande, com muito relvado e algumas árvores, o que torna o recinto do festival bastante agradável.
Esta edição de 2025 esteve no entanto bastante longe de encher, pelo que circulava-se muito facilmente de um lado para o outro, e com muito espaço livre entre um palco e outro.

Dia 1

não estive nos concertos iniciais da tarde:
(Kriativu Jam, Capital da Bulgária, David Bruno, Cara de Espelho)

Father John Misty – Palco Meo

Father John Misty é um músico americano, conhecido pelas letras satíricas e pelo estilo performativo, podendo o seu estilo musical ser classificado como indie folk, indie rock, ou folk rock. O seu verdadeiro nome é Joshua Michael Tillman e pertenceu anteriormente à banda Fleet Foxes.

Atuou no Palco Meo, e fê-lo cheio de personalidade, com vários fãs em primeira linha e com mensagens em cartazes.

Sevdaliza – Palco San Miguel

Sevdaliza é uma cantora-compositora e produtora iraniana/neerlandesa.
Atuou no Palco San Miguel.
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Eu confesso que não a conhecia, e estive entretida mais com o visual do que com as músicas em si.

Pet Shop Boys – Palco Meo
apenas possível fotografar de longe

Os Pet Shop Boys são uma dupla britânica de synth pop, formada em Londres em 1981 e composta por Neil Tennant e Chris Lowe.
Já os tinha visto no Porto, são uma banda que me transporta sempre para a minha adolescência / juventude, e tudo o que isso traz de bom.
Eram um dos cabeças de cartaz do primeiro dia, e não desiludiram, com um concerto muito bom e dançável, só pena não terem deixado fotografar de perto, só a esta distância, e eu pequenina, e com uma lente fixa, pequenina.
Nada a fazer, é o que há.

L’Impératrice – Palco San Miguel

L’Impératrice : banda francesa de pop e nu-disco, formada em 2012, que também já atuou em Portugal, mas ainda com uma anterior vocalista – Benguigui – que agora foi substituída pela artista Louve. (depois de 2024).
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É uma banda com uma energia muito contagiante, alegre e dançável, se bem que gostei mais da primeira vez que os ouvi.

The Flaming Lips – Palco Meo

The Flaming Lips : banda formada em Oklahoma, em 1983, considerada e aclamada banda de rock alternativo dos Estados Unidos, com atuações visualmente chamativas e psicodélicas.
Atuaram às 1.30h no Palco Meo.
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Eu não assisti ao concerto todo, porque a partir dessa hora, eu que sou pessoa matinal, já estou mais para lá do que para cá, mas adorei os momentos em que estive a fotografar, foi um belo fim de noite, e com o público a cantar em coro uma das canções.
Confesso que regressei ao quarto em que estava em Lisboa também a trautear “Yoshimi”…..

Nota:
Não fotografei nenhuma atuação dos DJ’s, no Palco Lisboa Panorama…….

Palco Meo

Dia 2

( Não fotografei Cíntia, nem Heartworms, nem Azealia Banks, esta última porque não permitiu fotografias.)

Máquina, Palco San Miguel

Banda lisboeta, entre o punk e o psicadélico, energia barulhenta e dançável, impossível ficar indiferente.
Formada pelo trio: João (na guitarra), Tomás (no baixo) e Halison (bateria e voz).
Os Máquina atuaram no Meo Kalorama no palco San Miguel – e ainda com luz de dia, perante um público bastante conhecedor e fã.
São sempre concertos muito carismáticos, e acima de tudo – naturalmente barulhentos.

Best Youth – Palco Meo

Os Best Youth são do Porto, e são, naturalmente, incríveis.
Banda formada em 2011, por Ed Rocha Gonçalves e Catarina Salinas, sempre com atuações em grande estilo.
Cantam em inglês, num género que mistura indie rock e dream pop eletrónico.
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Atuaram às 19h30 no Palco principal, ainda com a luz bonita de final de tarde,  e com o recinto, lentamente, a ficar composto.

Model / Actriz – Palco San Miguel

Model/Actriz : banda de rock americana, formada em 2016 em Boston, e atualmente sediada em Brooklyn, Nova York.
É descrita como banda post-punk e noise rock, que assumidamente incorpora e dá palco a temas queer.
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Teve um grande público fã e queer, eu entretive-me com a atuação teatral, mas perdi a ida do vocalista (Cole Haden) quase até meio do público.

Boy Harscher – Palco San Miguel

Boy Harscher : banda de culto americana de música eletrónica, formada em 2013 em Savannah, na Georgia, e atualmente sediada em Northampton, Massachusetts. É composta por Jae Matthews e Augustus Muller.
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Com uma sonoridade muito própria, e com temas que nos levam a levitar ou viajar…., entre a penumbra do palco e o anoitecer.
É um dos concertos que ainda hoje retenho na memória, pela boa melancolia ou energia que me proporcionou.

entrada para a zona dos DJ’s – Panorama Lisboa

Palco San Miguel –
créditos esta foto @meokalorama

Scissor Sisters – Palco Meo

Scissor Sisters : banda americana formada em 2001, cujo nome significa “irmãs tesoura”, e é uma gíria em inglês que designa uma posição sexual lésbica.
A banda é especialmente adorada no meio LGBT.
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Efusivos e sempre em festa, puseram o público a cantar os parabéns a um elemento da banda, e atuaram vestidos como num cabarét.
Confesso que para mim passam uma alegria demasiado forçada, apenas assisti às três músicas que fotografei, mas havia bastante público dançante e animado.

Roisín Murphy – Palco San Miguel

Cantora, compositora e produtora de música eletrónica irlandesa, Roisín Murphy dá nas vistas pelas suas performances teatrais e estilo visual marcante.
Gostei bastante deste concerto.

FKa Twigs – Palco Meo

Foi a loucura e a estrela do segundo dia, atuou às 2h00.
FKA Twigs é uma cantora compositora e produtora musical britânica de 37 anos, também dançarina e atriz, e cujo nome verdadeiro é Tahliah Debrett Barnett.
Os géneros musicais estão entre a música eletrónica, trip hop, R&B, hiper pop e avant garde.
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Uma atuação com enorme produção e com uma legião de dançarinos também em palco, numa performance visual intensa.

O Cartaz completo
Meo Kalorama 2025

Meo Kalorama 2025
19 – 21 Junho
Parque da Bela Vista
Lisboa

como chegar:
a melhor forma é de metro | Linha Vermelha | estação Parque da Bela Vista
(mas mesmo assim, anda-se um bom bocado).
em caso de Uber – terá sempre de andar também um bom bocado a pé, pois o Uber não tem permissão de chegar à entrada do Festival.

Próxima Edição:
Agosto 2026

Fotos e Texto:
Paula Calheiros (Viver o Porto)
(excepto uma foto
devidamente identificada.)

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