A Quinta do Sampayo é uma propriedade vitivinícola situada em Vale da Pinta,
região dos vinhos do Tejo,
dedicada à produção de vinho e com forte tradição na região.

Com mais de três séculos de história,
e após uma interrupção de 10 anos na produção dos vinhos,
a marca foi recentemente (em 2023) alvo de um processo de reestruturação profunda, apostando num forte investimento em sustentabilidade e agricultura regenerativa.

Aos comandos da mudança está Ana Macedo (filha do fundador) e o marido, Pedro,
ambos juristas de formação e carreira,
mas agora dedicados a 100% a levar com audácia, determinação e amor todo esta nova fase da Quinta do Sampayo,
e inspirados num modelo agrícola que
“respeita o passado, valoriza o presente e prepara o futuro.
O solo, é a nossa maior riqueza, queremos cuidar bem dele”.
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No início de Junho último,
estive na apresentação da mais recente novidade da Quinta do Sampayo:
o vinho Quinta do Sampayo Branco 2024.

Foi um saltinho do Porto ao Ribatejo,
sempre a partilhar o que de melhor se faz e produz por Portugal.
Ficam algumas imagens.

Quinta do Sampayo

Um compromisso com o Território

A equipa Quinta do Sampayo: Ana Filipa Macedo e o marido, Pedro Emídio (da direita para a esquerda), André Domingos, responsável agrícola, e Mário Crespo, enólogo.

Uma apresentação emotiva, deixando transbordar a paixão e a motivação

Visivelmente feliz e muito emocionada, Ana Macedo não conteve as lágrimas, na apresentação do projeto que é agora a sua vida.

“Quero honrar a visão do meu Pai, mas ao mesmo tempo inovar.
E a transição da agricultura tradicional para a agricultura regenerativa é um dos pilares desta renovação.
Temos uma equipa muito motivada,
e queremos fazer da Quinta do Sampayo um exemplo de inovação,
sustentabilidade e compromisso com o território”.
Ana Macedo

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“Está-nos a dar muito gozo ver as coisas a acontecerem. Mesmo a nós os dois, enquanto casal, sentirmos que é uma coisa que perdura, que vai passar para os nossos filhos, isso faz toda a diferença. Eu era advogado corporativo, habituado a ver muito papel, mas nada era palpável, agora sim. Vemos tudo a ganhar forma, e a importância do impacto positivo do solo”

Pedro Emídio

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“A cultura da vinha tem de ser muito bem cuidada.
É um processo, não é só para nós, fica para os nossos netos”
Marco Crespo, Enólogo

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“Se o solo estiver saudável, tudo o resto será saudável”
André Domingos, agrónomo

Quinta do Sampayo

Lançamento do Quinta do Sampayo Branco 2024

Características deste novo vinho branco inspirado na região:

Quinta do Sampayo Branco 2024:
Castas: Fernão Pires e Arinto – 50/50
Teor alcoólico: 12%
Garrafa de vidro reciclado – pesa 395gr
Rolha de cortiça natural
Rótulo em papel reciclado

créditos esta foto: @doraantónio

“Um vinho que reflete a autenticidade do terroir local destacando-se pela frescura vibrante e a intensidade aromática.
É um convite à descoberta do Tejo em estado líquido”.
(Marco Crespo, enólogo).

nas imagens, Susana Monteiro e Inês Valente, da S3ms, e eu em plena plantação do meu cedro….

Durante o evento de apresentação do Quinta do Sampayo Branco 2024, todos os convidados plantaram um cedro, com a inscrição do nome, e assinaram uma barrica.
(O Viver o Porto a deixar marcas pelo país….)
Recebemos ainda um saca-rolhas personalizado pela Coutale Portugal, deslocamo-nos de charrete de um local para o outro (dentro da quinta), degustámos um incrível almoço confecionado pela Chef Justa Nobre e o evento terminou em beleza e naturalmente emocionado, com uma atuação da fadista Gisela João.

Foi um dia realmente bonito.

almoço na Quinta do Sampayo confecionado pela Chef Justa Nobre

a fadista Gisela João fez as honras de terminar o evento.

A Quinta do Sampayo tem cerca de 90hectares, 55 dos quais dedicados à plantação de vinhas, e 11ha ao cultivo do olival, estando a produção de azeite ainda em fase de consolidação mas nos planos de crescimento para o futuro próximo, bem como a aposta forte no enoturismo, vertente cada vez mais relevante para a marca.
Apesar de o mercado português ser para já o mercado principal, pelo simples facto de haver uma forte ligação ao território, a marca pretende que até 2030 a exportação alcance 80% da sua produção.

Em jeito final, pessoal:
Foi como disse um dia incrivelmente bem passado, a conhecer melhor uma zona do país para mim menos explorada, mas essencialmente a conhecer pessoas que transbordam emoção e paixão naquilo que fazem, e só por isso ganha-se tanto.
E o resultado: este vinho branco de 2024, – só podia ser bom. Gostei muito!
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Fica um até muito breve, com a curiosidade aguçada para voltar e explorar mais a região do Tejo, e um desejo imenso de que estes projetos prosperem e continuem sempre a elevar e a dignificar Portugal.